Catástrofe Climática do Rio Grande do Sul

 09/05/2024

Globalmente, as diversas comunidades estão expostas à uma variedade de fenômenos adversos, sejam de origem natural ou causados pela atividade humana. Entre estes, estão os furacões, inundações, terremotos, secas, surtos de doença, dentre outros. Como consequências desses desastres naturais, casas são destruídas, comunidades ficam isoladas e serviços básicos são prejudicados, como o fornecimento de água potável, energia elétrica, combustível, transporte de alimentos, medicamentos, etc. Muitas pessoas perdem seus empregos e negócios, as colheitas são destruídas e ocorre paralisação da produção agrícola, perdas de animais, gerando um verdadeiro caos na comunidade atingida.

É neste contexto que o Estado do Rio Grande do Sul enfrenta a maior catástrofe climática na região, caracterizada por inundações a partir de chuvas persistentes e em volumes extraordinários, doze barragens sob pressão, rompimento de comporta em Porto Alegre e extravasamento dos diques da região metropolitana, o que culminou com a interrupção de serviços essenciais, impossibilidade no tráfego de veículos e pessoas, inclusive das forças de resgate e das equipes de saúde, paralisações de fábricas com impacto na produção de insumos, e milhares de pessoas desabrigadas.

Dados da Organização Pan-Americana de Saúde apontam para 68% dos 18.000 hospitais da região estão localizados em áreas de risco para desastres ambientais. Na região das Américas, estima-se que um hospital comprometido pelo desastre ambiental deixa cerca de 200.000 pessoas sem assistência médica durante meses, ou até mesmo por anos, quando a unidade de saúde é atingida. A perda de serviços de emergência durante os desastres ambientais reduz drasticamente a possibilidade de salvar vidas. Neste cenário, o risco de infecções veiculadas através do contato com águas contaminadas com urina de animais, como Leptospirose; ingestão de água e alimentos contaminados, como Hepatite A; disseminação de infecções comunitárias ou relacionadas à assistência à saúde é muito elevado, o que enseja medidas para sua contenção e prevenção.

É neste contexto que a Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente vem compartilhar documentos informativos, que poderão auxiliar os serviços de saúde e a população no enfrentamento às consequências para a saúde pública desse desastre ambiental.

Bibliografia consultada:

Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Maior Catástrofe Climática RS. Abril-Maio-2024. 05 de maio de 2024.
PAHO HQ Library Cataloguing-in-Publication Pan American Health Organization Hospital Safety Index: Guide for Evaluators. Washington, D.C.: PAHO, © 2008 107 p.-- (Series Hospitals Safe from Disasters, 1) ISBN 978 92 75 13256 2

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